quinta-feira, 25 de março de 2010


Gostaria de compartilhar com vocês um trabalho realizado no ano de 2009 com alunos da 3ª série. Nesta sala substitui a professora Gilza que estava de licença. Aproveitando a empolgação da turma, fiz uma atividade a partir da leitura de vários textos poéticos. Vejam que coisas maravilhosas estas crianças, quando bem orientadas, podem fazer.
Infelizmente, estas preciosidades ficam restritas às salas de aulas, deveriam ser publicadas em forma de livro.



MINHA MÃE

THAIS- 1ª FASE 2º CICLO


MINHA MÃE

MINHA AMIZADE

FOI EMBORA

QUASE MORRI DE SAUDADE.

MINHA MÃE

MEU AMOR

MEU CORAÇÃO

CHEIO DE COR.


AMIGO

LUCAS- 1ª FASE 2ª CICLO


CONHECI UM AMIGO

ENTÃO GANHEI A AMIZADE

FIQUEI COM AMIGOS VELHOS

E FIQUEI COM SAUDADE


TIA


NO DIA DO MEU ANIVERSÁRIO

A MINHA TIA ME ABRAÇOU COM EMOÇÃO

QUANDO ELA FOI EMBORA

PERDI MEU CORAÇÃO



AI, QUE DOR!

LUAN -1ª FASE 2º CICLO-


ENCONTREI NA LANCHONETE

A MINHA AMIGA VITÓRIA

QUANTO TEMPO QUE SAUDADE

EU CONVERSEI MUITO COM ELA

SOBRE A ESCOLA E SOBRE AMIZADE.

UM DIA FIQUEI SENTINDO AMOR

QUANDO EU CHEGUEI NA CASA DELA

EU LEMBREI DA MINHA COR.

AMOR

DANIEL AUGUSTO 1ª FASE 2º CICLO


HOJE NA RUA ENCONTREI UMA AMIZADE

FIQUEI CONVERSANDO

QUANDO MINHA MÃE ME CHAMOU

FIQUEI COM SAUDADES.

MAS A MINHA EMOÇÃO

BATEU TÃO FORTE

QUE QUALQUER COISA ELA EXPLODE

VIROU AMOR POR VOCE E É TÃO FORTE

QUE MEU CORAÇÃO EXPLODE.

QUE SAUDADE


ANA BEATRIZ 1ª FASE 2º CICLO


ESTAVA COM SAUDADE

TENTANDO ENCONTRAR A FELICIDADE

MAS ENCONTREI A AMIZADE.

VOCE PARECE UMA FLOR

ÀS VEZES UM BEIJA-FLOR

ÀS VEZES UMA EMOÇÃO

ATÉ CHEGAR AO MEU CORAÇÃO.

AMIZADE

KLEVERSON 1ª FASE 2º CICLO


NOSSA AMIZADE É TÃO BONITA

UM DIA A MENINA FOI EMBORA

EU FIQUEI COM SAUDADE.

SE EU FOSSE DEUS

TE DAVA EMOÇÃO

COMO SOU SEU AMIGO

TE DOU MEU CORAÇÃO

A DOR

BRUNO 1ª FASE 2º CICLO


ENCONTREI FRANCISCO

CORRENDO NO CAMPO

EU NÃO SABIA

QUE ELE ESTAVA SOFRENDO

A DOR DO CORAÇÃO

A EMOÇÃO FOI TÃO GRANDE.

ONTEM ENCONTREI

UMA BELA AMIZADE

NO OUTRO DIA JÁ SENTI SAUDADE

FUI A SUA CASA DE AZUL NA COR

LOGO SENTI AMOR.

DOR

ANA CAROLINA 1º FASE 2º CICLO


MINHA AMIGA

MELHOR AMIZADE

FOI EMBORA

FIQUEI COM SAUDADE

MEU AMOR NÃO TEM JEITO

ESTÁ COM DOR

ATRAPALHADO NÃO TEM MAIS COR.


AMIGA

HARIADYLA 1ª FASE 2º CICLO


ACHEI UMA AMIGA NA ESCOLA

E GANHEI A AMIZADE

QUANDO ELA FOI EMBORA

DEPOIS FIQUEI COM SAUDADE


CAÍ

MARCOS 1ª FASE 2º CICLO


EU ESTAVA BRINCANDO DE ESCONDE ESCONDE

EU TROPECEI E CAI DE MAU JEITO

SOFRI UM ACIDENTE.

DIA FELIZ

THALITA 1ª FASE 2º CICLO


HOJE É UM DIA MUITO FELIZ

É O MEU ANIVERSÁRIO

É TANTA EMOÇÃO QUE NÃO CONSIGO

CONTROLAR MEU CORAÇÃO.

O QUE É ISSO QUE BATE

DENTRO DE MIM

É O MEU CORAÇÃO

CHORANDO DE EMOÇÃO.

AMOR

LIVIAN 1ª FASE 2º CICLO


MINHA FAMILIA É A MINHA AMIZADE

ELA VIAJOU FIQUEI COM SAUDADE

AMOR É ALEGRIA

A COR É A EMOÇÃO

SE VOCE TEM AMOR

VAI LÁ E DÁ SEU CORAÇÃO.

UM AMIGO

ANDRESSA 1ª FASE 2º CICLO


FUI NA ESCOLA ACHEI UM AMIGO

GANHEI SUA AMIZADE

ENTÃO ELE FOI EMBORA

E FIQUEI COM SAUDADE

UM DIA EU FIQUEI LEGAL

NO OUTRO DIA COMECEI A SOFRER

DEPOIS DE ALGUNS DIAS

COMECEI A CORRER.

SEM JEITO

FELIPE 1ª FASE 2º CICLO


EU ESTOU CANSADO DE SOFRER

ENTÃO DECIDI CORRER

É MUITO, QUANDO A MINHA EMOÇÃO

ESTÁ BATENDO FORTE O MEU CORAÇÃO.

É BOM

KLEISSON 1ª FASE 2º CICLO


EU NÃO GOSTO DE POESIA

EU GOSTO É DE MULHER

SE VOCE FICAR PARADO

VOCE VAI BEIJAR MEU PÉ.

VAMOS FICAR ALEGRE

COM O CORAÇÃO

BATENDO DE EMOÇÃO.

AMOR

NICOLLY- 1ª FASE 2º CICLO-


A SAUDADE ECOA SOBRE MINHA VEIA

QUE SAUDADE DA MINHA AMIZADE

O MEU AMOR TEM COR

A COR MAIS LINDA DO BRASIL.


segunda-feira, 22 de março de 2010

frases sobre a violência




A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano.
João Paulo II

Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porêm os fortes perdoam e compreendem.
Augusto Cury


Todos os seres vivos tremem diante da violência. Todos temem a morte, todos
amam a vida. Projete você mesmo em todas as criaturas. Então, a quem você poderá
ferir? Que mal você poderá fazer
Buda


A não-violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que no fundo é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas a verdadeira não-violência é uma impossibilidade sem a posse de um destemor inflexível.
Mahatma Gandhi

Eu sou contra a violência porque parece fazer bem, mas o bem só é temporário; o mal que faz é que é permanente.
Mahatma Gandhi


A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora.
Benedetto Croce

Não é justo aquele que julga às pressas, ou usa da violência; o sábio serenamente considera o que é certo e o que é errado.
Textos Budistas
Disponivel no site: http://www.pensador.info/poemas_sobre_violencia/

Avaliação em questão!


O processo de avaliação é muito dificil quando o professor não tem claro seus intenções e objetivos. Torna-se angustiante quando o aluno não alcança a nota desejada pelo professor, sim, porque é ele que decide quanto e a nota que valem as questões da prova. Medir, classificar, rotular, subjugar enfim, o aluno é o instrumento de medição nas mãos do professor. O artigo de Cipriano Carlos Luckesi define bem esta questão. Hbailidades e competencias podem ser medidas através de notas ou conceitos?


Aproveitem a leitura e reflita sobre sua prática pedagógica.
Precária ou não, importa compreender que, na aferição da aprendizagem, a medida é um ato necessário e assim tem sido praticada na escola. Importa-nos ter clareza que, no movimento real da operação com resultados da aprendizagem, o primeiro ato do professor tem sido, e necessita ser, a medida, porque é a partir dela, como ponto de partida, que se pode dar os passos seguintes da aferição da aprendizagem."

"Com o processo de medida, o professor obtém o resultado - por suposto, objetivo - da aprendizagem do educando que, por sua vez, é transformado ou em nota, adquirindo conotação numérica, ou em conceito, ganhando conotação verbal."

"Em síntese, as observações até aqui desenvolvidas demonstram que a aferição da aprendizagem escolar é utilizada, na quase totalidade das vezes, para classificar os alunos em aprovados ou reprovados. E nas ocasiões onde se possibilita uma revisão dos conteúdos, em si, não é para proceder a uma aprendizagem ainda não realizada ou ao aprofundamento de determinada aprendizagem, mas sim para "melhorar" a nota do educando e, por isso, aprová-lo."

"O momento de aferição do aproveitamento escolar não é o ponto definitivo de chegada, mas um momento de parar para observar se a caminhada está ocorrendo com a qualidade que deveria ter."

"De fato, o ideal seria a inexistência do sistema de notas. A aprovação ou reprovação do educando deveria dar-se pela efetiva aprendizagem dos conhecimentos mínimos necessários, com o conseqüente desenvolvimento de habilidades, hábitos e convicções. Entretanto, diante da intensa utilização de notas e conceitos na prática escolar e da própria legislação educacional que determina o uso de um forma de registro dos resultados da aprendizagem, não há como, de imediato, eliminar as notas e conceitos da vida escolar."

"A avaliação, no caso, seria um mecanismo subsidiário pelo qual o professor iria detectando os níveis de aprendizagem atingidos pelos alunos e trabalhando para que atingissem a qualidade ideal mínima necessária. Só passaria para um conteúdo novo, quando os alunos tivessem atingido esse patamar mínimo."

"O que não podemos admitir é que muitos educandos fiquem aquém do mínimo necessário de conhecimentos, habilidades e hábitos que delineiem as possibilidades do seu desenvolvimento."

Publicação: Série Idéias n. 8. São Paulo: FDE, 1998
Páginas: 71-80

Disponivel no site:http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=009

domingo, 21 de março de 2010

Tia professora, literalmente!

Hoje lembrei me de um texto escrito pela minha sobrinha Ingrid Candido quando estudava a 3ª série do ensino fundamental. A professora havia passado como tarefa de casa a produção de uma história que jamais fora contado por alguém. Muito criativa ela escreveu:

A banana azul.

Havia um bananal muito bonito com as bananeiras todas em pencas. A banana mãe estava preocupada, pois as bananas estavam fazendo a maior arruaça no bananal. Era o nascimento de uma banana diferente, toda azul. A mãe bananeira não sabia dizer o que tinha acontecido, mas estava lá para quem quisesse ver: a banana azul. Um dia a penca foi colhida e vendida na feira, mas a compradora não quis saber da banana azul, arrancou-a com força e jogou a na banca do feirante.A bananinha chorou, chorou e acabou se conformando com o seu destino. A banana azul estava muito triste quando de repente uma senhora parou diante dela, pegou-a, acariciou e disse que queria comprá-la. O dono da banca disse que não valia dinheiro algum, pois não prestaria para nada, iria para o lixo de qualquer forma. Assim, a banana foi para num laboratório de pesquisa em alimentos. A pesquisadora ficou surpresa quando descobriu o valor nutricional da banana, nunca e nenhum alimento era tão nutritivo e, conseguiu produzir em laboratório medicamentos que curam crianças, adultos e idosos. A banana azul ficou tão feliz que nem se importou com tantos furinhos sofridos durante a experiência. Feliz, descobriu que a diferença faz a diferença quando não sofremos com o preconceito.








GRIPE A H1N1 - Orientações e recomendações às Escolas:


• Não suspender atividades escolares
• Identificação e notificação imediata de casos sintomáticos e com quadro gripal entre os alunos, professores e servidores das escolas;

• Caso haja identificação de casos sintomáticos e/ou com quadro gripal, os mesmos deverão procurar os serviços de saúde e permanecer em casa pelo período recomendado pela vigilância epidemiológica - Adultos: 7 (sete) dias a partir do início dos sintomas; e Crianças (menores de 12 anos): de 7 (sete) até 14 (catorze) dias do início dos sintomas – de acordo com avaliação da Vigilância;

• Em cada situação, após avaliação e se for necessário, a vigilância epidemiológica poderá optar por suspensão parcial das aulas (somente a turma) ou por suspensão total (toda a escola);

• Manter os ambientes bem ventilados (sala de aula, bibliotecas, banheiros) com portas e janelas abertas;

• Implementar as medidas de prevenção contidas na campanha educativa “Etiqueta da Tosse”publicadas nesta página e disponível em www.saude.sc.gov.br .

Oficio sem mestre

Não sei se estou indignada com a situação, confusa ou conformada. Aconteceu semana passada quando uma professora levou os adolescentes para assistir um filme na sala de vídeo. O assunto era interessante, pois o documentário falava sobre a invasão de vírus mortal em uma região. Nesta região atacada por vírus mortais, os cientistas buscavam desesperadamente um contra-ataque para resolver o problema e descobrir qual a origem do vírus. Concluindo, o trabalho dos cientistas e seus auxiliares foram fundamentais para a solução do problema. Uma aula e tanto, heim! Seria muito legal de não fosse o caso do sumiço de um cabo para o vídeo. Assim que localizamos a falta do tal cabo, a professora foi chamada para esclarecimentos. Coisa insignificante? Que nada! Alguém levara o cabo embora e a professora dentro da sala não percebera a ação. A professora convocou a turma para uma conversa séria. Não obtendo a resposta, a professora se prontificou em pagar o cabo sumido. Surpreso com a decisão da professora, um aluno sentiu –se mal diante da situação e alegou ter visto um colega de sala com o cabo na mão e dizendo que ia vendê-lo. O aluno foi chamado e para espanto geral, com apenas a pergunta: você viu quem pegou o cabo do vídeo? A resposta surpreendeu: fui eu, por que? Então devolva me-disse a diretora-, pois o cabo pertence a escola. Esta bem, segunda –feira trago de volta e entrego-o a senhora, responde o adolescente. Esse fato ocorrido no interior de uma sala de aula, sem que quase ninguém percebesse e a conivência dos colegas de sala em não denunciar o furto, faz-me pensar, como podemos explorar pedagogicamente essa tensão social que repercute no cotidiano das nossas escolas. Como não permitir o contágio dessa tensão social no cotidiano escolar? Como repensar nossas certezas, nossos valores docentes nesses tempos de exclusão social aos que nos pedem a mão enquanto educadores que somos? Já dizia Miguel Arroyo, em seu livro Oficio de mestre: Imagens e auto-imagens pg 180 “ a criança jaz no meio da rua...quando cai sobre sua estrada o escuro? ...longe, ainda uma luz doura a criação do futuro. Mas, o que fazer com o presente”...(?)