domingo, 21 de março de 2010

Tia professora, literalmente!

Hoje lembrei me de um texto escrito pela minha sobrinha Ingrid Candido quando estudava a 3ª série do ensino fundamental. A professora havia passado como tarefa de casa a produção de uma história que jamais fora contado por alguém. Muito criativa ela escreveu:

A banana azul.

Havia um bananal muito bonito com as bananeiras todas em pencas. A banana mãe estava preocupada, pois as bananas estavam fazendo a maior arruaça no bananal. Era o nascimento de uma banana diferente, toda azul. A mãe bananeira não sabia dizer o que tinha acontecido, mas estava lá para quem quisesse ver: a banana azul. Um dia a penca foi colhida e vendida na feira, mas a compradora não quis saber da banana azul, arrancou-a com força e jogou a na banca do feirante.A bananinha chorou, chorou e acabou se conformando com o seu destino. A banana azul estava muito triste quando de repente uma senhora parou diante dela, pegou-a, acariciou e disse que queria comprá-la. O dono da banca disse que não valia dinheiro algum, pois não prestaria para nada, iria para o lixo de qualquer forma. Assim, a banana foi para num laboratório de pesquisa em alimentos. A pesquisadora ficou surpresa quando descobriu o valor nutricional da banana, nunca e nenhum alimento era tão nutritivo e, conseguiu produzir em laboratório medicamentos que curam crianças, adultos e idosos. A banana azul ficou tão feliz que nem se importou com tantos furinhos sofridos durante a experiência. Feliz, descobriu que a diferença faz a diferença quando não sofremos com o preconceito.








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