segunda-feira, 15 de novembro de 2010

CAMPANHA DE SENSILIZAÇÃO


CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA NO MATO GROSSO: APROVAÇÃO OU ENGANAÇÃO.

O Brasil vivencia uma situação política absurda. Não é a primeira vez que elegemos um político semi analfabeto como forma de protesto político. Será que precisamos agir dessa maneira para demonstrar o que está óbvio. No Mato Grosso, a educação passa por momentos degradantes e inaceitáveis em relação à aprovação em massa dos alunos da rede pública de ensino. Os professores estão à mercê do sistema, não se leva em consideração a metodologia, o Projeto Político Pedagógico das escolas, a angustia dos profissionais da escola, a revolta dos pais por verem seus filhos aprovados sem condições nenhuma de seguir adiante e sentindo-se excluído. Será que precisaremos eleger Tiriricas no estado de Mato Grosso para começar um debate sobre a irresponsabilidade dos nossos governantes que estão com a visão estreita de que a educação se faz apenas com os números do IDEB.

Percebemos que hoje a educação no Mato Grosso não é um ato social mas um ato estritamente político. DESDE 2009 A SEDUC EXIGE DAS ESCOLAS QUE A APROVAÇÃO SEJA EM MASSA, POIS FOI ATRAVÉS DESSAS MEDIDAS HOUVE UM AUMENTO NO INDICE DO IDEB DA REDE ESTADUAL DE ESNSINO NO MATO GROSSO. O IDEB DEVERIA MEDIR, ASSIM COMO O ENEM, SOMENTE O CONHECIMENTO SEM LEVAR EM CONTA INDICE DE APROVAÇÃO-RETENÇAO E ABANDONO, POIS ASSIM OS DADOS NÃO SERIAM MAQUIADOS COMO VEM ACONTECENDO NO NOSSO ESTADO. OS MAIS AFOITOS POR APROVAÇÃO EM MASSA PODERÃO QUESTIONAR: E OS ARTICULADORES? DEVO ADMITIR QUE OS ARTICULADORES NÃO TÊM COMO ATENDER A GRANDE DEMANDA DE ALUNOS QUE SÃO APROVADOS E ENGANADOS QUE APRENDERAM ALGO, GERANDO COM ISSO A BAIXA ESTIMA E GERANDO A EXCLUSÃO SILENCIOSA. CONVENHAMOS, UM PROFESSOR, SOZINHO, QUE ALFABETIZA UMA SALA COM QUASE 35 ALUNOS COM PROBLEMAS SOCIAIS E PESSOAIS RELEVANTES, SEM APOIO, É UM HERÓI NAIONAL. VAMOS DIZER A VERDADE, O POLITICO COM TODAS AS REGALIAS QUE LHE CABE O CARGO NÃO CONSEGUE REALIZAR AS PROMESSAS DE CAMPANHA DEIXANDO O POVO QUE O ELEGEU A MERCÊ DA SORTE, CABE A ESCOLA VAI DAR CONTA? A SEDUC DIZ QUE A “ alfabetização não se limita a ensinar a ler e escrever, sendo que o processo de aprendizagem considera o desenvolvimento integral (cognitivo e psicossocial) do aluno, assegurando-lhe espaços de convivência e de interação social com os colegas da mesma idade. Nesse sentido, o professor deve trabalhar de forma flexível e diferenciada, respeitando o conhecimento que o aluno já construiu”. CONCORDO, DESDE QUE OS NOSSOS ALUNOS SEJAM COBRADOS NA SOCIEDADE DE ACORDO COM ESTE ENUNCIADO, E NÓS SABEMOS QUE A REALIDADE É BEM OUTRA. Cito aqui apenas um exemplo da realidade das escolas mato-grossense, como um professor articulador pode recuperar um aluno no 3ª ciclo 1ª fase que tem dificuldade em ler, escrever, não consegue compreender um texto na série que está cursando, em um ano letivo e dar condições para este aluno acompanhe a fase seguinte? Convenhamos, é uma utopia achar que vamos transformar a educação para melhor, enquanto nossos alunos tornam-se apenas instrumento de apoio político.

Vamos relembrar a legislação que nos ampara:

LDB 9394/96

V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os

de eventuais provas finais;

VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu

Regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de

setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação;

DIARIO OFICIAL DE 23/1/12009

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nª 002/2009

ART.58- A AVALIAÇÃO DA PRENDIZAGEM DEVERÁ SER DIAGNÓSTICA, FORMATIVA E CONTINUA, DE FORMA A GARANTIR O PROCESSODE APROPRIAÇÃO DE CONHECIMENTOS.

§ A aprovação está condicionada ao mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência, em relação ao computo do total de horas letivas, exceto na Educação Infantil.

OBSERVE AS CONTARDIÇÕES:

AGORA LEIAM A ORIENTAÇÃO DA SEDUC ÀS ESCOLA PÚBLICAS ESTADUAIS:

a)O aluno que não atingir o mínimo de 75% de frequência ao final do três anos do ciclo, deverá ser matriculado na última fase do ciclo que está cursando. A LEGISLAÇÃO NÃO DIZ ISSO.

B)Sabemos que no ciclo de formação humana não há, nem deve ocorrer retenção, nem mesmo por faltas, por isso os gestores escolares devem estar atentos aos alunos faltosos. Essa ação em relação às faltas deve ser pedagogicamente trabalhada com os alunos e pais/responsáveis, todos devem ser conscientes das respectivas responsabilidades. GOSTARIA DE SABER COMO SERÃO REALIZADA ESTAS AÇÕES? COMO TRAZER O ALUNO PARA A ESCOLA SEM O APOIO DOS PAIS, POIS ESTES TRABALHAM, NÃO FICAM EM CASA O DIA INTEIRO, NÃO PARTICIPAM DE REUNIÕES, NÃO COMPARECEM À ESCOLA QUANDO CONVOCADO? TEREMOS QUE IR A CASA DO ALUNO BUSCÁ-LO? A escola se vira!

b)Caso a articulação com a família não promova a superação da problemática das faltas, os profissionais da educação têm o dever de buscar parceria com o Conselho Tutelar e/ou Promotoria Pública. A escola que conseguiu retorno satisfatório em relação a este item, favor repassar á outras escolas para que saibamos quem é o benfeitor? E COMO AGIR POIS NUNCA HÁ RETORNO DESTES ÓRGÃOS.

DEPOIS DE TUDO ISSO, VEM O GRANDE FINAL: ALÉM DE O PROFESSOR MINISTRAR A AULA, FAZER DIÁRIO ESCRITO, ELETRÔNICO, PLANO DE AULA, PROJETOS, ESTUDAR OS CONTEÚDOS DA AULA, ATENTAR-SE AOS PROBLEMAS E DIFICULDADES DO ALUNO SEJA PSICOLÓGICO, EMOCIONAIS, OU SOCIAIS, ELABORAR PROVAS, CORRIGI-LAS, ELABORAR TRABALHOS EXTRA CLASSE, CORRIGI-LOS, FAZER CURSO DE CAPACITAÇÃO, SALA DO PROFESSOR, CURSO DE INFORMÁTICA, REALIZAR A RECUPERAÇÃO PARALELA, FAZER RELATÓRIOS;. AGORA IMAGINE UM PROFESSOR QUE TRABALHA COM 16 SALAS DE AULAS COM 35 A 40 ALUNOS EM CADA SALA, NO PERIODO DA ADOLESCENCIA, FASE DA REDESCOBERTO DE SI MESMO, E NÃO PODE ESQUECER DE QUE DEVERÁ AVALIAR CADA ALUNO REDIGINDO SOBRE SEU DESEMPENHO DURANTE O PERIODO LETIVO. UFA! ESSE É O PROFESSOR MATO GROSSENSE.

”No sistema, os registros da progressão do aluno é informado com as seguintes siglas: PS, PPAP, PASE, AP e RF.

PS - Progressão Simples: quando o aluno não precisou de apoio pedagógico durante a fase cursada. Deverá constar na Ficha Individual com inserção bimestral e por área do conhecimento.

PPAP - Progressão com Plano de Apoio Pedagógico - quando o aluno necessita de apoio pedagógico durante o ano letivo, para construir conhecimentos necessários ao seu desenvolvimento e aprendizagem . Deverá constar na Ficha Individual com inserção bimestral por área de conhecimento.

RF - Retido por Faltas - esse critério para retenção será utilizado apenas quando aluno não atingir o mínimo de frequência de 75% na somatória de cada ciclo, caso a escola comprove seu agir mas não o tenha resgatado para o processo de aprendizagem. Deverá constar na ata de progressão anual e histórico escolar, no campo situação de progressão a sigla RF ( antes era RFC - Retido ao final do ciclo, mas, considerando que a retenção só ocorrerá por insuficiência de frequência, passa a ser RF.

PASE - Plano com Apoio de Serviços Especializados – é a forma de registro da progressão dos alunos com necessidades educativas especiais. Deverá constar na Ficha Individual com inserção bimestral e por área do conhecimento.

AP - Aprovado. Deverá constar na ata de resultados finais e histórico escolar, no campo situação de progressão a sigla AP

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A cidade tem medo





Olá pessoal. Ontem vivi alguns minutos de incertezas no futuro. Presenciei um assalto a mão armada a uma senhora de 70 anos. Vi tudo pela janela e não pude fazer nada. Vocês dirão e a policia, após ligar para a central de policia, a mesma chegou exatamente 20 minutos depois que o ladrão já tinha ido embora. Mas esqueçam a policia e pensem na sensação de injustiça, impunidade e medo. Estes foram os sentimentos com os quais convivi no dia após o assalto. Cuiabá é uma cidade aparentemente tranqüila. Vivi em um bairro de periferia quase 30 anos e nunca vi uma cena destas. Para conforto e por estar mais perto de hospitais, bares, supermercados, shoppings, resolvi mudar para o centro da cidade. Que decepção. As pessoas neste lugar falam de assaltos a carros, como se fosse roubo de um pirulito. Falam de assalto a mão armada como se fosse natural as pessoas viverem sob a mira de um revolver. Será que os grandes centros das cidades estão a mercês dos assaltantes porque as pessoas de classe media alta e alta tem vergonha de clamar por segurança, ou porque tem dinheiro suficiente para repor as jóias, carros e bolsas levadas pelos vândalos? Eu ainda não consegui me sentir segura. O medo e pavor de sair de casa tomaram conta de mim. A indignação e a hipocrisia das pessoas também me deixam estarrecidas. Que cidade é essa? Cuiabá? São Paulo? Rio de Janeiro? Meu Deus, somos prisioneiras de nós mesmos. Estamos presos, os bandidos dão as cartas e neste jogo quem ganha é aquele que aterroriza mais a população.
Este é mais um desabafo de uma moradora da cidade de Cuiabá, cidade da Copa 2014.






domingo, 23 de maio de 2010

Como tudo começou.

Apresento à vocês um trabalho que considero de suma importância para as escolas. Percebendo que havia muitos alunos com dificuldades de aprendizagens sugeri a coordenadora da escola que realizássemos um levantamento da situação social, familiar e individual de cada aluno do 6º ano. Autorizado, regacei as mangas e comecei um trabalho que demorou dois meses. Mostra á vocês uma pequena parte do trabalho porque no decorrer do mês estarei publicando outros resultados da pesquisa. A intervenção também será relatada para vocês acompanhem a desenvolvimentos positivo ou negativo do processo de aprendizagem dos alunos com dificuldades de aprendizagem.
Espero que contribua para que possam repensar a sua escola e comecem um trabalho de resgate destes alunos.


O Inicio...
Mais um início de ano letivo. Mais uma oportunidade de retirarmos os rótulos que, muitas vezes, colocamos nos alunos já no primeiro dia de aula. “Este aqui não passa de ano”, “este aluno já conheço, vai reprovar novamente”. São frases comuns ouvidas na sala dos professores.
Penso que a maior dificuldade de aprender está nos problemas orgânicos, emocionais e familiares, mais do que nos problemas clínicos. Junto a tudo isso, está o problema da escola e seus vícios de empurrar para a série seguinte o problema que persiste: os déficits de aprendizagens de alguns alunos. Alegar que a escola é chata, não ensina bem, é desestruturada e não tem como competir com a tv e a internet, é uma realidade presente nas falas dos professores. Mas o que irei focar neste momento é uma necessidade urgente da escola repensar e nortear ações para lidar com os alunos que apresentam dificuldades de acompanhamento e rendimento escolar.
Quantas escolas já fizeram este diagnóstico e tem consciência do problema. Mas quantas superaram este problema com alternativas praticas e reais que resultaram em melhoria de aprendizagem para os alunos? Não é preciso ser especialista para diagnosticar tal situação nas escolas. Não é preciso laudo médico-psicológico. A realidade esta ali presente para quem quiser ver.
É fundamental lembrar que no começo do ano letivo até a preguiça pode ser considerado um sintoma, mas não a causa da dificuldade de aprendizagem. E quando os professores começam a fazer o levantamento selecionando os seus alunos em bons, mais ou menos e ruins, surgem os rótulos educacionais: “este alunos não sabe nada,” “como pode um aluno deste ter sido aprovado”, “eu não posso dispor de tempo para trabalhar individualmente com estes alunos”, “tenho que dar atenção a todos, não a um em especial.” Esta pronto o diagnostico da sala. E agora que se tem o diagnostico, o que se faz para lançar mão de um processo de ensinar coerente ao caso?
Ao que me parece a escola tem medo desta realidade, recuperar um aluno que tem aversão a escola, que se nega a aprender ou vivenciar os novos conteúdo e a indisciplina que é uma capa de proteção aquele que tenta disfarçar sua dificuldade. Aluno que debocha do professor ou da aula está sofrendo e não sabe. Triste é o professor levar para o lado pessoal. Pior é usar nota para punir. Horrível é um aluno reprovar sem se saber a causa do desinteresse, do fraco rendimento.
Não há reprovação quando um programa de reestruturação do aprendizado é promovido. É preciso entender que todo aluno que não acompanha a aula tem direito a algum diagnostico e se preciso for um acompanhamento pedagógico.
Foi repensando estes problemas que a escola Estadual Maria Herminia Alves teve a iniciativa de realizar durante dois meses um minucioso diagnostico com os alunos matriculados no 2ª ciclo 3ª fase, num total de 152 alunos matriculados 148 passaram por duas professoras especialistas que fizeram um relatório levando em consideração os aspectos familiar, social, individual, e de aprendizagem de todos os alunos. Neste levantamento foram detectados os problemas de aprendizagem. Em grau maior ou menor dos alunos entrevistados.
Os alunos individualmente conversavam com a professora. Como boas ouvintes as professores conseguiam fazer com que os alunos espontaneamente falassem sobre sua vida, sua família, seus prazeres, seus gosto, suas brincadeiras, suas alegrias, suas tristezas, seu lazer, suas preferências, escola, reprovação e leituras.
O levantamento incluiu a leitura de textos, silenciosamente, oral e interpretativo. Os textos eram mesclados ora de ciências, historia, geografia, matemática e também o uso do dicionário. Percebemos que muitos alunos apresentavam algum tipo de alteração emocional ao expressar-se como: ansiedade, bloqueio, fobias, e outros apresentando certo descompromisso com a sua realidade. Observamos problemas de visão, fonológico e auditivo, ou seja, o desenvolvimento psicomotor, cognitivo, lingüístico ou emocional. Cada aluno com sua particularidade permitiu-se falar daquilo que talvez não falassem há algum tempo com alguém. Suas angustias, tristezas, decepções familiares, problemas de agressões físicas, enfim, puderam compor um mosaico de sua vida pequenina.
Permitir que o aluno falasse de sua vida é possibilitá-lo ouvir a si mesmo. Neste momento o papel da escola não é atribuir ao aluno o seu fracasso, nem culpa pela desestruturação familiar, nem considerar as condições de aprendizagem que a escola oferece a este aluno e os outros fatores intra-escolares que favorecem a não aprendizagem, mas apenas ouvir o que eles têm a dizer sobre sua vida.
O estudo contou com o apoio e colaboração da professora Hélia Regina Candido Ormond coordenadora pedagógica e da diretora Dilma Ferreira que articularam meios para que não houvesse nenhum entrave durante a pesquisa. Dispôs um espaço amplo e confortável e silencioso para receber ao aluno, com cadeira almofadada, ar condicionado e sala bem arejado. Os professores contribuíram para que os alunos sentissem bem a vontade quando solicitados pela professora pesquisadora, incentivando-os a participar.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tempo de Ensinar

Aproveito o tema do meu blog para dizer a todos aqueles que me seguem um poema escrito por mim:



É tempo de ensinar a amar

É tempo de amar e abraçar

É tempo de calar e sorrir

é tempo de morrer de rir

Saber amar e sorrir

é um dom

que nascemos com ele.

amamos e sorrimos

quando conhecemos o primeiro amor

amamos e sorrimos

quando geramos o primeiro filho

amamos e sorrimos

ao abraçar forte aquele amigo leal

amamos e sorrimos

quando ganhamos aquele abraço inesperado

amamos e sorrimos

quando juntos sentimos a chuva fina e fria

amamos e sorrimos

quando o dia renasce e eu estou lá para ver acontecer

amar e sorrir faz parte do ser humano

que nasce da mais perfeita criatura:

mãe!



Autora: Eliana Candido

quinta-feira, 25 de março de 2010


Gostaria de compartilhar com vocês um trabalho realizado no ano de 2009 com alunos da 3ª série. Nesta sala substitui a professora Gilza que estava de licença. Aproveitando a empolgação da turma, fiz uma atividade a partir da leitura de vários textos poéticos. Vejam que coisas maravilhosas estas crianças, quando bem orientadas, podem fazer.
Infelizmente, estas preciosidades ficam restritas às salas de aulas, deveriam ser publicadas em forma de livro.



MINHA MÃE

THAIS- 1ª FASE 2º CICLO


MINHA MÃE

MINHA AMIZADE

FOI EMBORA

QUASE MORRI DE SAUDADE.

MINHA MÃE

MEU AMOR

MEU CORAÇÃO

CHEIO DE COR.


AMIGO

LUCAS- 1ª FASE 2ª CICLO


CONHECI UM AMIGO

ENTÃO GANHEI A AMIZADE

FIQUEI COM AMIGOS VELHOS

E FIQUEI COM SAUDADE


TIA


NO DIA DO MEU ANIVERSÁRIO

A MINHA TIA ME ABRAÇOU COM EMOÇÃO

QUANDO ELA FOI EMBORA

PERDI MEU CORAÇÃO



AI, QUE DOR!

LUAN -1ª FASE 2º CICLO-


ENCONTREI NA LANCHONETE

A MINHA AMIGA VITÓRIA

QUANTO TEMPO QUE SAUDADE

EU CONVERSEI MUITO COM ELA

SOBRE A ESCOLA E SOBRE AMIZADE.

UM DIA FIQUEI SENTINDO AMOR

QUANDO EU CHEGUEI NA CASA DELA

EU LEMBREI DA MINHA COR.

AMOR

DANIEL AUGUSTO 1ª FASE 2º CICLO


HOJE NA RUA ENCONTREI UMA AMIZADE

FIQUEI CONVERSANDO

QUANDO MINHA MÃE ME CHAMOU

FIQUEI COM SAUDADES.

MAS A MINHA EMOÇÃO

BATEU TÃO FORTE

QUE QUALQUER COISA ELA EXPLODE

VIROU AMOR POR VOCE E É TÃO FORTE

QUE MEU CORAÇÃO EXPLODE.

QUE SAUDADE


ANA BEATRIZ 1ª FASE 2º CICLO


ESTAVA COM SAUDADE

TENTANDO ENCONTRAR A FELICIDADE

MAS ENCONTREI A AMIZADE.

VOCE PARECE UMA FLOR

ÀS VEZES UM BEIJA-FLOR

ÀS VEZES UMA EMOÇÃO

ATÉ CHEGAR AO MEU CORAÇÃO.

AMIZADE

KLEVERSON 1ª FASE 2º CICLO


NOSSA AMIZADE É TÃO BONITA

UM DIA A MENINA FOI EMBORA

EU FIQUEI COM SAUDADE.

SE EU FOSSE DEUS

TE DAVA EMOÇÃO

COMO SOU SEU AMIGO

TE DOU MEU CORAÇÃO

A DOR

BRUNO 1ª FASE 2º CICLO


ENCONTREI FRANCISCO

CORRENDO NO CAMPO

EU NÃO SABIA

QUE ELE ESTAVA SOFRENDO

A DOR DO CORAÇÃO

A EMOÇÃO FOI TÃO GRANDE.

ONTEM ENCONTREI

UMA BELA AMIZADE

NO OUTRO DIA JÁ SENTI SAUDADE

FUI A SUA CASA DE AZUL NA COR

LOGO SENTI AMOR.

DOR

ANA CAROLINA 1º FASE 2º CICLO


MINHA AMIGA

MELHOR AMIZADE

FOI EMBORA

FIQUEI COM SAUDADE

MEU AMOR NÃO TEM JEITO

ESTÁ COM DOR

ATRAPALHADO NÃO TEM MAIS COR.


AMIGA

HARIADYLA 1ª FASE 2º CICLO


ACHEI UMA AMIGA NA ESCOLA

E GANHEI A AMIZADE

QUANDO ELA FOI EMBORA

DEPOIS FIQUEI COM SAUDADE


CAÍ

MARCOS 1ª FASE 2º CICLO


EU ESTAVA BRINCANDO DE ESCONDE ESCONDE

EU TROPECEI E CAI DE MAU JEITO

SOFRI UM ACIDENTE.

DIA FELIZ

THALITA 1ª FASE 2º CICLO


HOJE É UM DIA MUITO FELIZ

É O MEU ANIVERSÁRIO

É TANTA EMOÇÃO QUE NÃO CONSIGO

CONTROLAR MEU CORAÇÃO.

O QUE É ISSO QUE BATE

DENTRO DE MIM

É O MEU CORAÇÃO

CHORANDO DE EMOÇÃO.

AMOR

LIVIAN 1ª FASE 2º CICLO


MINHA FAMILIA É A MINHA AMIZADE

ELA VIAJOU FIQUEI COM SAUDADE

AMOR É ALEGRIA

A COR É A EMOÇÃO

SE VOCE TEM AMOR

VAI LÁ E DÁ SEU CORAÇÃO.

UM AMIGO

ANDRESSA 1ª FASE 2º CICLO


FUI NA ESCOLA ACHEI UM AMIGO

GANHEI SUA AMIZADE

ENTÃO ELE FOI EMBORA

E FIQUEI COM SAUDADE

UM DIA EU FIQUEI LEGAL

NO OUTRO DIA COMECEI A SOFRER

DEPOIS DE ALGUNS DIAS

COMECEI A CORRER.

SEM JEITO

FELIPE 1ª FASE 2º CICLO


EU ESTOU CANSADO DE SOFRER

ENTÃO DECIDI CORRER

É MUITO, QUANDO A MINHA EMOÇÃO

ESTÁ BATENDO FORTE O MEU CORAÇÃO.

É BOM

KLEISSON 1ª FASE 2º CICLO


EU NÃO GOSTO DE POESIA

EU GOSTO É DE MULHER

SE VOCE FICAR PARADO

VOCE VAI BEIJAR MEU PÉ.

VAMOS FICAR ALEGRE

COM O CORAÇÃO

BATENDO DE EMOÇÃO.

AMOR

NICOLLY- 1ª FASE 2º CICLO-


A SAUDADE ECOA SOBRE MINHA VEIA

QUE SAUDADE DA MINHA AMIZADE

O MEU AMOR TEM COR

A COR MAIS LINDA DO BRASIL.


segunda-feira, 22 de março de 2010

frases sobre a violência




A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano.
João Paulo II

Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porêm os fortes perdoam e compreendem.
Augusto Cury


Todos os seres vivos tremem diante da violência. Todos temem a morte, todos
amam a vida. Projete você mesmo em todas as criaturas. Então, a quem você poderá
ferir? Que mal você poderá fazer
Buda


A não-violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que no fundo é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas a verdadeira não-violência é uma impossibilidade sem a posse de um destemor inflexível.
Mahatma Gandhi

Eu sou contra a violência porque parece fazer bem, mas o bem só é temporário; o mal que faz é que é permanente.
Mahatma Gandhi


A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora.
Benedetto Croce

Não é justo aquele que julga às pressas, ou usa da violência; o sábio serenamente considera o que é certo e o que é errado.
Textos Budistas
Disponivel no site: http://www.pensador.info/poemas_sobre_violencia/

Avaliação em questão!


O processo de avaliação é muito dificil quando o professor não tem claro seus intenções e objetivos. Torna-se angustiante quando o aluno não alcança a nota desejada pelo professor, sim, porque é ele que decide quanto e a nota que valem as questões da prova. Medir, classificar, rotular, subjugar enfim, o aluno é o instrumento de medição nas mãos do professor. O artigo de Cipriano Carlos Luckesi define bem esta questão. Hbailidades e competencias podem ser medidas através de notas ou conceitos?


Aproveitem a leitura e reflita sobre sua prática pedagógica.
Precária ou não, importa compreender que, na aferição da aprendizagem, a medida é um ato necessário e assim tem sido praticada na escola. Importa-nos ter clareza que, no movimento real da operação com resultados da aprendizagem, o primeiro ato do professor tem sido, e necessita ser, a medida, porque é a partir dela, como ponto de partida, que se pode dar os passos seguintes da aferição da aprendizagem."

"Com o processo de medida, o professor obtém o resultado - por suposto, objetivo - da aprendizagem do educando que, por sua vez, é transformado ou em nota, adquirindo conotação numérica, ou em conceito, ganhando conotação verbal."

"Em síntese, as observações até aqui desenvolvidas demonstram que a aferição da aprendizagem escolar é utilizada, na quase totalidade das vezes, para classificar os alunos em aprovados ou reprovados. E nas ocasiões onde se possibilita uma revisão dos conteúdos, em si, não é para proceder a uma aprendizagem ainda não realizada ou ao aprofundamento de determinada aprendizagem, mas sim para "melhorar" a nota do educando e, por isso, aprová-lo."

"O momento de aferição do aproveitamento escolar não é o ponto definitivo de chegada, mas um momento de parar para observar se a caminhada está ocorrendo com a qualidade que deveria ter."

"De fato, o ideal seria a inexistência do sistema de notas. A aprovação ou reprovação do educando deveria dar-se pela efetiva aprendizagem dos conhecimentos mínimos necessários, com o conseqüente desenvolvimento de habilidades, hábitos e convicções. Entretanto, diante da intensa utilização de notas e conceitos na prática escolar e da própria legislação educacional que determina o uso de um forma de registro dos resultados da aprendizagem, não há como, de imediato, eliminar as notas e conceitos da vida escolar."

"A avaliação, no caso, seria um mecanismo subsidiário pelo qual o professor iria detectando os níveis de aprendizagem atingidos pelos alunos e trabalhando para que atingissem a qualidade ideal mínima necessária. Só passaria para um conteúdo novo, quando os alunos tivessem atingido esse patamar mínimo."

"O que não podemos admitir é que muitos educandos fiquem aquém do mínimo necessário de conhecimentos, habilidades e hábitos que delineiem as possibilidades do seu desenvolvimento."

Publicação: Série Idéias n. 8. São Paulo: FDE, 1998
Páginas: 71-80

Disponivel no site:http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=009

domingo, 21 de março de 2010

Tia professora, literalmente!

Hoje lembrei me de um texto escrito pela minha sobrinha Ingrid Candido quando estudava a 3ª série do ensino fundamental. A professora havia passado como tarefa de casa a produção de uma história que jamais fora contado por alguém. Muito criativa ela escreveu:

A banana azul.

Havia um bananal muito bonito com as bananeiras todas em pencas. A banana mãe estava preocupada, pois as bananas estavam fazendo a maior arruaça no bananal. Era o nascimento de uma banana diferente, toda azul. A mãe bananeira não sabia dizer o que tinha acontecido, mas estava lá para quem quisesse ver: a banana azul. Um dia a penca foi colhida e vendida na feira, mas a compradora não quis saber da banana azul, arrancou-a com força e jogou a na banca do feirante.A bananinha chorou, chorou e acabou se conformando com o seu destino. A banana azul estava muito triste quando de repente uma senhora parou diante dela, pegou-a, acariciou e disse que queria comprá-la. O dono da banca disse que não valia dinheiro algum, pois não prestaria para nada, iria para o lixo de qualquer forma. Assim, a banana foi para num laboratório de pesquisa em alimentos. A pesquisadora ficou surpresa quando descobriu o valor nutricional da banana, nunca e nenhum alimento era tão nutritivo e, conseguiu produzir em laboratório medicamentos que curam crianças, adultos e idosos. A banana azul ficou tão feliz que nem se importou com tantos furinhos sofridos durante a experiência. Feliz, descobriu que a diferença faz a diferença quando não sofremos com o preconceito.








GRIPE A H1N1 - Orientações e recomendações às Escolas:


• Não suspender atividades escolares
• Identificação e notificação imediata de casos sintomáticos e com quadro gripal entre os alunos, professores e servidores das escolas;

• Caso haja identificação de casos sintomáticos e/ou com quadro gripal, os mesmos deverão procurar os serviços de saúde e permanecer em casa pelo período recomendado pela vigilância epidemiológica - Adultos: 7 (sete) dias a partir do início dos sintomas; e Crianças (menores de 12 anos): de 7 (sete) até 14 (catorze) dias do início dos sintomas – de acordo com avaliação da Vigilância;

• Em cada situação, após avaliação e se for necessário, a vigilância epidemiológica poderá optar por suspensão parcial das aulas (somente a turma) ou por suspensão total (toda a escola);

• Manter os ambientes bem ventilados (sala de aula, bibliotecas, banheiros) com portas e janelas abertas;

• Implementar as medidas de prevenção contidas na campanha educativa “Etiqueta da Tosse”publicadas nesta página e disponível em www.saude.sc.gov.br .

Oficio sem mestre

Não sei se estou indignada com a situação, confusa ou conformada. Aconteceu semana passada quando uma professora levou os adolescentes para assistir um filme na sala de vídeo. O assunto era interessante, pois o documentário falava sobre a invasão de vírus mortal em uma região. Nesta região atacada por vírus mortais, os cientistas buscavam desesperadamente um contra-ataque para resolver o problema e descobrir qual a origem do vírus. Concluindo, o trabalho dos cientistas e seus auxiliares foram fundamentais para a solução do problema. Uma aula e tanto, heim! Seria muito legal de não fosse o caso do sumiço de um cabo para o vídeo. Assim que localizamos a falta do tal cabo, a professora foi chamada para esclarecimentos. Coisa insignificante? Que nada! Alguém levara o cabo embora e a professora dentro da sala não percebera a ação. A professora convocou a turma para uma conversa séria. Não obtendo a resposta, a professora se prontificou em pagar o cabo sumido. Surpreso com a decisão da professora, um aluno sentiu –se mal diante da situação e alegou ter visto um colega de sala com o cabo na mão e dizendo que ia vendê-lo. O aluno foi chamado e para espanto geral, com apenas a pergunta: você viu quem pegou o cabo do vídeo? A resposta surpreendeu: fui eu, por que? Então devolva me-disse a diretora-, pois o cabo pertence a escola. Esta bem, segunda –feira trago de volta e entrego-o a senhora, responde o adolescente. Esse fato ocorrido no interior de uma sala de aula, sem que quase ninguém percebesse e a conivência dos colegas de sala em não denunciar o furto, faz-me pensar, como podemos explorar pedagogicamente essa tensão social que repercute no cotidiano das nossas escolas. Como não permitir o contágio dessa tensão social no cotidiano escolar? Como repensar nossas certezas, nossos valores docentes nesses tempos de exclusão social aos que nos pedem a mão enquanto educadores que somos? Já dizia Miguel Arroyo, em seu livro Oficio de mestre: Imagens e auto-imagens pg 180 “ a criança jaz no meio da rua...quando cai sobre sua estrada o escuro? ...longe, ainda uma luz doura a criação do futuro. Mas, o que fazer com o presente”...(?)