quinta-feira, 26 de julho de 2012

trabalhando com ábaco na sala de aula.


Ao enfatizar a importância do cálculo metal, não estamos pondo de lado o processo usual de adicionar. Muito pelo contrário: é importante que as pessoas o dominem. No entanto, é preciso que as pessoas compreendam o processo.
Para facilitar esta compreensão, sugerimos a utilização do ábaco. Nas explicações que seguem, utilizaremos o ábaco simplificado, que mencionamos na lição número um.
Começaremos por um exemplo simples, adicionando 123 a 530:
» representamos 530 no ábaco.
» a seguir, acrescentamos 123 ao 530 representado no ábaco, ou seja, acrescentamos 3 unidades, 2 dezenas e 1 centena.
» agora, lemos o resultado obtido:
6 centenas, 5 dezenas e 3 unidades ou 600 + 50 + 3 = 653
É importante perceber a relação entre o que acontece no ábaco e o que fazemos com os símbolos do nossso sistema de numeração:
Vamos agora adicionar 167 a 265:
» representamos 265 no ábaco.

» acrescentamos 167 ao 265 representando no ábaco, ou seja, 7 unidades + 6 dezenas + 1 centena.

» juntamos um grupo de 10 unidades e trocamos por uma dezena.

» juntamos um grupo de 10 dezenas e trocamos por uma centena.

» em seguida, lemos o resultado obtido:

4 centenas, 3 dezenas e 2 unidades, ou 400 + 30 + 2 = 432.
Vamos estabelecer agora uma relação entre o que foi feito com o ábaco e os cáculos que fazemos utilizando a técnica do "vai um".
Acesso ao site: http://educar.sc.usp.br/matematica/m2p1t5.htm
Professor, que idéia genial...

Plano de Aula

Cabeçalho: Escola ......
Data: 02/03/2012
Professora Eliana Candido
Série  1º Ciclo 2ª fase

Tema: Adição com 2 algarismos

Objetivo:  Estimular a criança a realizar operações de adições com raciocínio lógico matemático.

Desenvolvimento; Com o ábaco orientar a criança na construção das unidades e dezenas que formam o número.



Atividade - aproximadamente 60 minutos

Professor, para a resolução das operações utilizando o ábaco, nesse primeiro momento realize operações de adição sem reagrupamento, ou seja, sem reserva nas dezenas. Para tanto, cada criança deverá ter dois ábacos para representar os dois números na soma, (ábaco A representa o número 35 e o ábaco B o número 24).

Exemplo da atividade com a operação 35 + 24
Fonte: Acervo da autora
Observe que no primeiro passo temos dois ábacos representado os números (azul dezena e verde unidade). No segundo passo os mesmos ábacos, porém as unidades foram agrupadas em um só ábaco ( ábaco verde unidade). No terceiro passo os mesmos ábacos, porém as dezenas e unidades estão agrupadas (azul dezena e verde unidade). Observe que se contar teremos 5 azuis representando a dezenas e 9 verdes representando a unidade, totalizando 59. Fácil.
Em seguida, proponho mais operações, tente fazer antes de ensinar os alunos. Só aplique em sala de aula quando tiver confiança de trabalhar com o ábaco.

a) 31 + 14

b) 10 + 01

c) 22 + 17

Avaliação: O professor deve avaliar o aluno durante o desenvolvimento das operações, observando e anotando as dificuldades dos alunos no manuseio e entendimento da operação com ábaco. O aluno com dificuldade de aprendizagem deverá trabalhar mais vezes com ábacos para que possa reconhecer as posições dos números que representam as parcelas da adição. Caso permaneça a dificuldade trabalhe com ele as unidades no ábaco e depois as dezenas, e somente depois as operações matemáticas.


Espero ter contribuído para sua aula.
Professora Eliana

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O que é diversidade cultural?


Para Anete Abramowicz (2006, p12) “diversidade pode significar variedade, diferença e multiplicidade. A diferença é qualidade do que é diferente; o que distingue uma coisa de outra, a falta de igualdade ou de semelhança”. Nesse sentido, podemos afirmar que onde há diversidade existe diferença.
Marisa Vorraber Costa (2008) afirma que a diferença não é uma marca do sujeito, mas sim uma marca que o constituem socialmente, e se estabeleceu como uma forma de exclusão, ser diferente na educação ainda significa ser excluído e/ou ser subrepresentado nas instâncias sociais. Reconhecer que somos diferentes para estabelecer a existência de uma diversidade cultural no Brasil, não é suficiente para combater os estereótipos e os estigmas que ainda marginalizam milhares de crianças em nossas escolas e milhares de adultos em nossa sociedade.

fonte:Juliana Keller Nogueira, Delton Aparecido Felipe, Teresa Kazuko Teruya (UEM) Educação escolar, formação de professores, diversidade cultura ST 1 - A questão racial no Brasil e as relações de gênero

Centro Oeste bem representado em sua cultura

O Centro-Oeste brasileiro tem sua cultura representada pelas cavalhadas e procissão do fogaréu, no estado de Goiás; e o cururu em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A culinária é de origem indígena e recebe forte influência da culinária mineira e paulista. Os pratos principais são: galinhada com pequi e guariroba, empadão goiano, pamonha, angu, cural, os peixes do Pantanal – como o pintado, pacu e dourado.


Cavalhadas em Pirenópolis (GO)

fonte: http://www.brasilescola.com/brasil/a-diversidade-cultural-no-brasil.htm

DICIONÁRIO DO FALAR CUIABANO

arrumado= postiço (Ele tem dente arrumado)
argumento=questionário (veio cá uma moça com aqueles argumentos prá gente responde)
alcova= quarto
alterado=doente
aquartelar=prender
arribar= sair- Utilizado também em referencia a pessoas que, tendo ido embora, não voltaram mais. ( Vê lá se não arriba também, dona)
arcar= tombar, cair, envelhecer
agora=mas!
alumear=iluminar
ansi=assim
buçá-sacola cheia de milho que se amarra à boca do cavalo, para alimentá-lo.
bambolê= sandália de borracha, tipo havaiana
baldear= carregar
bico de ema= brincadeira infantil que consistia em armar um grande bico de pau e sair correndo atrás das crianças, "Arrumava aquele bico e saía como que ia bicar as crianças"
cangote=pescoço
caveira= denominação dada à cravelha da viola.
curtir= curar, sarar
comezaina= comeria, banquete
cambada=fieira de dez peixes
demais de quente= quentíssimo
debandar=sair
de um tudo= de tudo "Já fiz de um tudo, chia lá"
formalidade= educação
gente de baixo= gente de fora, classe de mais baixo valor aquisitivo.
intestino sujo= indisposição "estar de intestino sujo" significa estar indisposto-problema no intestino.
executa- educar "Nenhuma professora executa os alunos hoje"
urdir -esticar "Aí, urde os fios pra tecer"

fonte: Cadernos Cuiabanos -5
do falar cuiabano- Maria Francelina e Ibrahin Durmmond 1978



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O significado dos nomes dos Estados Brasileiro

Acre: Vem de áquiri, touca de penas usada pelos índios munducurus.
Alagoas: O nome é derivado dos numerosos lagos e rios que caracterizam o litoral alagoano.

Amazonas: Nome de mulheres guerreiras que teriam sido vistas pelo espanhol Orellana ao desbravar o rio. Para Lokotsch, vem de amasuru, que significa águias retumbantes.

Bahia: O nome foi dado pelos descobridores em função de sua grande enseada.

Ceará: Vem de siará, canto da jandaia, uma espécie de papagaio.

Espírito Santo: Denominação dada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho que ali desembarcou em 1535, num domingo dedicado ao Espírito Santo.

Goiás: Do tupi, gwa ya, nome dos índios guaiás, gente semelhante, igual.

Maranhão: Do tupi, mba’ra, mar, e nã, corrente, rio que semelha o mar, primeiro nome dado ao rio Amazonas.

Mato Grosso: O nome designa uma região com margens cobertas de espessas florestas, segundo antigos documentos.

Minas Gerais: O nome deve-se às muitas minas de ouro espalhadas por quase todo o estado.

Pará: Do tupi, pa’ra, que significa mar, designação do braço direito do Amazonas, engrossado pelas águas do Tocantins.

Paraíba: Do tupi, pa’ra, rio, e a’iba, ruim, impraticável.

Paraná: Do guarani pa’ra, mar, e nã, semelhante, rio grande, semelhante ao mar.

Pernambuco: Do tupi, para’nã, rio caudaloso, e pu’ka, gerúndio de pug., rebentar, estourar. Relativo ao furo ou entrada formado pela junção dos rios Beberibe e Capibaribe.

Piauí: Do tupi, pi’au, piau, nome genérico de vários peixes nordestinos. Piauí é o rio dos piaus.

Rio de Janeiro: O nome deve-se a um equívoco: Martim Afonso de Souza descobriu a enseada a 1º de janeiro de 1532 e a confundiu com um grande rio.

Rio Grande do Norte: Derivado do rio Potengi, em oposição a algum rio pequeno, próximo, ou ao estado do Sul.

Rio Grande do Sul: Primeiramente conhecido como Rio Grande de São Pedro. A Barra do Rio Grande de São Pedro, foi um ponto geográfico estratégico para a fixação do domínio lusitano no sul do país. Local ideal para que lá se instalasse um reduto militar com acesso marítimo ao interior pelo canal Rio Grande que liga a lagoa dos Patos ao oceano.

Rondônia: O nome do estado é uma homenagem ao marechal Rondon.

Santa Catarina: Nome dado por Francisco Dias Velho a uma igreja construída no local sob a invocação daquela santa.

São Paulo: Denominação da igreja construída ali, pelos jesuítas, em 1554 e inaugurada a 25 de janeiro, dia da conversão do santo.

Sergipe: Do tupi, si’ri ü pe, no rio dos siris, primitivo nome do rio junto à barra da capitania.

Tocantins: Nome de tribo indígena que habitou as margens do rio. É palavra tupi que significa bico de tucano.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Causos e Coisas Cuiabanas

Olá, pessoal! Trago aqui alguns depoimentos que foram publicados no livro “do falar cuiabano” 1978, um trabalho de pesquisa de Maria Francelina Ibraim Drummond. Este trabalho foi dividido em 5 livros caracterizando o falar cuiabano. Tenho um desses livros comigo e agora decidi que vou apresentar alguns contos dos personagens do local que fizeram parte da pesquisa. É muito rico em cultura, e quero dividir com vocês das escolas de todo Brasil. Quem sabe, a autora resolve publicá-lo novamente.



Causos e Coisas


“Várzea Grande era pasto de gado. Era rodeio de gado. Gado que vinha do Pantanal. Os boiadeiros aquartelava ali, prá atravessá o gado prá ir pro matador. Tinha o encosto do gado. Ai veio o pessoal do Paraguai que ficou ali pastoreando o gado. Na Ponte Nova, era a travessia do gado. Atravessava tudo nágua. A boiada descia nágua. O que morreu, morreu; o que atravessava, atravessava. Prá chegá no matador em Cuiabá, no Terceiro, onde acabou a cidade agora(*). Eu sube que ai tinha umas casas de capim. Era aquartelamento de gado. É. Vieram depois duma guerra que teve no Paraguai. Quando acabaram, lá”.
*-Referia-se à enchente de 1974 que destruiu o bairro


Referindo-se ao minhocão. Lenda cuiabana.
“ Diz que come gente. Já vi o lombo dele. Agora, não sabe a cara dele. Ninguém num sabe como é. diz que pega. diz, porque eu mesmo não vi. o que a gente não vê diretamente, não pode. ia subindo, aquela onda. era igual o batelão, virado assim. minhocão é bicho dágua. o vizinho falou que ouviu aquele barulhão”.


Reflexão
“Tinha que nasce e ficá pra toda vida. Este ainda num teve. Quem morreu, já foi, num voltá mais. Diz que tem espírito que chama. pode ser que volta, eu num vi. Eu teve pai, teve mãe. foi e num volto”.


O primeiro carro em Cuiabá
“Lembro, um dia, o primeiro carro da cidade. tava ali na Rua de Baixo. Chegou um pessoal olhando assim. falando assim um pra outro; “espia a rodinha dele. Passou, olha ali” admirou de ver o carro. Depois veio o carro, mais atrás, veio o oroplano. quando chegou o oroplano, veio gente rezando que o mundo ia acabá. Ninguém num conhecia o que era esse. Só sentava no Campo Velho. daí é que veio o avião de canoa, de sentá nágua. Não colocava os bonde, só colova os trilho. alcancei as formalidade dele”.



Os “modelitos” da época
“Fazia roupa em casa. Era o tempo que vestia camisola, aquele camisão. Assim que era a roupa nossa. O metro de riscado era oitocentos. mas oitocentos era muito dinheiro que nem cabeça de sapo. Ave Maria! Quem andava de terno branco, era grande, era turuna. Cheguei de vê metro de pano, de genovesa. É igual aquela cobra coral. Trabalho com comércio desde mil ano. Era a libra. Pesado com um varão. Botava o peso numa ponta e objeto noutra. Arroz era plantado num prato. “Plantei um prato, plantei dois pratos”. Uns já dizia assim:”plantei um salamim. Salamim é litro. Hoje nem num fala mais litro como outra hora. Hoje é quilo, uma quarta, meia quarta. O dinheiro era dinheiro preto. Cobre preto. Cinquinho: um vintém é quatro réis. Uma pataca é quatrocentos réis. Alcancei muito esta conta “.


O peixeiro
“Minha vida é peixe. Sempre foi compra e vende peixe”.


Matriz

“São Bom Jesus foi achado na Prainha. Puseram ela na igreja de São Gonçalo. Quando assustaram ele tava de novo no lugar onde acharam. Ai fizeram uma igrejinha ali e ficou. Até fazer a igreja Matriz de hoje”.


Rondon

“Quando chegamo na aldeia dos Tapaíuna, eles vieram flechar para matar nós. Ai Rondon, montado num cavalo, trançou língua com o comandante dos índios, e saiu tudo pro mato. Índio podia matar nós; mas índio ninguém num podia matar. Se fizesse qualquer coisa contra índio, Rondon mandava formar quadrado ai e tocava castigo. Algum que abusava com índio, ele castigava”.

Um ótimo passeio para seus alunos.



Na Universidade Federal de Mato Grosso -UFMT- tem um espaço que deve ser mais valorizado pela população de Cuiabá. O zoológico! Lá tem animais que podem ser visitados e apreciados pelas crianças, adolescentes e adultos. É bem arborizado e fica aberto para a população, e é grátis. Visitem este local tão importante e turistico de Cuiabá.

Museu da caixa d'água Velha - Cuiabá MT

Este é o museu da Caixa dàgua Velha. Outro ponto turistico que merece ser vistitado pela população e por todos que nos visitam.Era o Morro da Caixa d’água que recebia água retirada pela Hidráulica do Porto movida por máquina a vapor do Rio Cuiabá. Essa caixa abastecia a população cuiabana de água potável por gravidade. O reservatório tinha capacidade para armazenar um 1,2 milhão de litros de água, que abasteciam os mais de 20 mil habitantes de Cuiabá naquela época. Cuiabá vivenciava, dessa forma, a implantação de um sistema de abastecimento de água potável, com canos de ferro fundido embutidos no subsolo, mais precisamente na área central da cidade, marcando assim, a concepção do ambiente urbano do município de Cuiabá. Construída no século XIX, e entregue à população em novembro de 1882, durante 142 anos, a construção, que hoje é o museu, foi o único reservatório de água de Cuiabá. As caixas d’água submersas, formadas por duas galerias, recebiam água direto do Rio Cuiabá e por gravidade distribuía para as bicas espalhadas em diferentes pontos da cidade. Dessas bicas, levadas em charrete, no lombo de cavalos em baldes sobre a cabeça, os moradores abasteciam suas casas.




http://portalturismomt.blogspot.com/2009/08/museu-da-caixa-dagua-velha-historia.html

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Alfabeto matogrossense








O alfabeto é composto com aminais do Pantanal Matogrossense.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Eu acredito e voce?

A maior violência é aquela em que as pessoas se auto falagelam. Não a auto flagelação mutilando seus corpos, açoitando seu membros diante de todos. Mas, a auto flagelação da miséria humana, da discrminnação, do preconceito. Assitindo aos noticiários da TV pude assistir atonita a flagelação dos dependentes de drogas na cracolândia em São Paulo. Fiquei assustada com as figuras humanas que se arrastavam de um lado para outro sem saber para onde ir. Pessoas que mais pareciam zumbis de filmes de terror. Rostos marcados pela miséria humana, corpos maltrapilhos perambulando de um lado para outro, almas desorientadas e marcadas pelo poder das drogas. De onde vinham e para onde iam essas pessoas? Quem eram? Há algum tempo assisti uma reportagem que tentava descobir se estas pessoas tinham familia, origem, endereço, enfim... Poucos tinham coragem de se expor diante das cameras da TV. Familia, amigos, vizinhos não tinham. Endereço não tinham. Identificação não tinham. Alguns nem sabiam mais seu nome, atendiam pelos apelidos que recebiam na rua. Hoje, ainda perpelexa com tanta miséria e degradação do ser humano, fico me perguntando como será o futuro das futuras gerações. Não haverá um futuro sem drogas? Sem preconceito? Acredito que ainda haverá um mundo em que os miseráveis deixarão de se auto flagelarem e serão novamento seres humanos com identificação, familia e até um "lar doce lar" para viver.
O HOMEM

Acreditar que a vida é bela
é achar se um babaca.
Acreditar que as flores representam o amor
é ser um idiota.
Chorar com a dor do outro
é ser um imbecil.
Sofrer por amor
é esvaziar sua vida.
Seguir o outro até o altar
é atraso de vida.
Viver em função do amado
é se arrastar para o passado.
Amar, amar e amar
como dizem os poetas
é ser utópico e masoquista.
Como entender os seres humanos
capazes de se sentirem o mais idiota, imbecil do mundo.